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Quando o atrito é bom na Ortodontia?

Boa tarde,

Hoje resolvi compartilhar com vocês o meu primeiro artigo na coluna Biomecânica.

Escolhi um assunto que eu adoro. Como muitos de você que me conhecem sabem, o meu pai é quem me convenceu a deixar de perseguir a minha paixão por física e acabar indo estudar ortodontia. Por causa de uma conversa às vésperas de prestar vestibular eu resolvi ser ortodontista e não um físico ou um engenheiro.

Nunca vou esquecer nunca da minha alegria aos 17 anos ao gabaritar física na Fuvest e de errar duas questões de matemática…ou será que foi ao contrário??? Bom, já nem lembro mais…as vezes fico pensando se eu estaria mais ou menos feliz em outra profissão…Mas gosto de pensar que não, sou agradecido a Deus por ele ter sido generoso comigo…

Bom, não vou ficar aqui incomodando vocês com minhas ladainhas não ortodônticas…rs.

Aproveitem a coluna!

Um abraço,

R.Martins

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2 Comentários

  • Responder Luis Vinicius Torres |

    Boa tarde! Ótimo blog! Estou sempre acompanhando!
    Professor, no caso da figura 11 em que queremos o ” bom atrito” , aumentando assim o perimetro do arco, nao seria necessario a colocacao de stops?ou sim, com intuito de travamento?
    O mesmo se aplicaria a figura 7, para abrirmos espaco?

    Obrigado!

    • Responder Dr. Renato Renato Parsekian Martins |

      Boa Noite Luis,

      Obrigado!

      Se a deflexão do fio for suficiente para gerar o “travamento elástico” não precisa de stop.

      Se a deflexão for muito pequena num fio fino (como nos casos de pouca irregularidade onde o fio não é amarrado no fundo do slot, ou onde esse fio fino é utilizado num slot 022″ de um bráquete AL passivo, na mesma situação) pode não haver atrito suficiente para a expansão do arco. Aí você usa um stop.

      Mas em relação a figura 11 A, você não deve fazer isso sem avaliar a relação ântero-posterior das arcadas, ok? Se o overjet estiver adequado não utilize essa mecânica, pois você pode tirar os incisivos de posição. Nessa situação, o interessante seria ou distalizar os dentes posteriores ao canino ou extrair o pré-molar. Se o overjet for negativo, tudo bem…se for positivo, pior ainda.

      Na figura 7, o mais simples e eficiente é fazer o que eu mostrei, que como você pode ver funcionou bem (tenho um imenso número de casos assim). Colocar “stops” num espaço pequeno como entre os bráquetes dos dentes 4.1 e 3.2 seria pouco eficiente pois a quantidade de fio entre os “stops” seria pequena (não digo que não funcionaria) e você teria que utilizar um segundo fio com “stops” para reativar. O outro problema é que a deformação do fio (para vestibular ou cervical) poderia machucar o paciente, como ocorre muito com fios finos nessa região.

      Um abraço,

      R.Martins

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