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Grandes novidades no Invisalign

Boa Tarde,

Ontem dia 25 eu tive o prazer de ir até o quartel-general da invisalign do Brasil para ver o que tem de novo nesse tipo de tratamento.

Apesar do bate e volta na cidade de São Paulo ter sido meio cansativo, o dia foi proveitoso: Além de ver as duas novidades da invisalign, conhecer o ambiente clínico que eles estão desenvolvendo para treinamento (que está ficando bem bonito), também tive o prazer de almoçar com o  amigo Mauricio Casa (casado com a minha bixete e amiga de longa data Elaine Takehara, que foi uma excelente aluna na UNESP e se tornou uma também excelente ortodontista).

 

As duas novidades são:

1- O ClinCheck Pro

No congresso da AAO de New Orleans eu assisti a uma palestra onde foi mostrado uma versão mais antiga desse programa, que agora já está disponível para download (Acho que foi do Clark Colville, não me lembro bem). Inclusive acabei de utilizá-lo para o clincheck de uma paciente.

A novidade é que você consegue fazer ajustes no posicionamento dos dentes, desgastes interproximais, attachments e várias outras coisas sem ter que pedir para o técnico da align  fazer. Sem contar que utilizar isso como ferramenta de diagnóstico é fantástico….

 

invisalign (800x513)

2- G6

G6 na Align, não é um jato,  é a aplicação de conceitos puros de biomecânica para se manter a ancoragem nos casos de extração de pré-molares com invisalign. Sem querer entrar no mérito do controle de retração proporcionado por alinhadores, o mais legal do G6 é que align usa momentos diferenciais para controlar a retração. Onde nós vemos isso de forma idêntica: Molas T do grupo A!!!! (Por favor sem achar que é aquela molinha T com tip-back perto do molar que se conhece no Brasil como mola de Marcotte).

Se aplica uma proporção momento-força (através dos attachments) bem alta nos molares e segundo pré-molar, enquanto se aplica uma proporção momento-força menor nos caninos, que são retraídos parcialmente (no G6, com bráquetes não fazemos mais isso).

Isso não podia ser obra de ninguém diferente do que o John Morton, engenheiro chefe da align e, o engenheiro que trabalhava com o Charles Burstone em Connecticut.

A pergunta sobre como eles conseguiram desenhar attachments para causar esse sistema de força está na máquina que eles tem na align com nanocélulas de carga tridimensionais, iguais as que temos na Pós-Graduação da UNESP. Foi só com ela que eles conseguiram desenvolver os “power ridges” para controle de torque, por exemplo.

Achei isso tão legal que acho que vai ser meu próximo assunto na coluna Biomecânica da RCODP.

 

Abraços,

 

R.Martins