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Revista Clínica de Ortodontia Dental Press – Edição Especial “Biomecânica”

Bom dia,

Esses dias fiz uma postagem no FB sobre a edição especial sobre biomecânica que sairá nas próximas duas edições da Revista Clínica de Ortodontia Dental Press. Depois dessa postagem, me fizeram várias perguntas sobre ela, que passo a responder agora:

 

– Quem são os autores?

– No primeiro número:

1 – Acácio Fuzyi, Ronald Paixão, Sérgio Penido e Alexandre Simplício, com o artigo: “Considerações sobre a etiologia, diagnóstico e tratamento da mordida profunda;

2 -Ary dos Santos-Pinto, com o artigo “Verticalização simplificada de molares: Uma aplicação dos conceitos biomecânicos em casos de disturbios de erupção dos segundos molares”;

3 – Benedict Wilmes, com o artigo: “Avanços em ancoragem esquelética com o uso de mini-implantes com abutments para maxila e miniplacas para a mandíbula”;

4 – Larry White: “O uso de cantilevers para correção da má oclusão de Classe II”;

5 – Márcio Almeida: “Aplicação da Biomecânica no tratamento da trasnposição de caninos superiores”;

6 – Samuel Roldan, Rosana Martinez Smit, Juan Isaza, Catalina Isaza e Peter Buschang, com o artigo: “Análise clinica, biomecânica e 3D em um paciente Classe III esquelética: Ortopedia maxilomandibular com ancoragem osseosuportada, OMAO, com mini-implantes de 3 mm”.

 

No segundo número:

 

1- Gerald Samson, com o artigo:” Vertical! Mecânica para mordida aberta na dentição mista”;

2- Sergei Rabelo, com o artigo “Cantilevers assimétricos para a correção da inclinação do plano oclusal”;

3- Amanda Viecilli e Rodrigo Viecilli, com o artigo: “Determinação da linha de ação de força e ativação de cantilevers para movimentação ortodôntica”;

4 – Tom Mulligan, com o artigo: “Equilíbrio estático”;

5 – Arno Locks, Rodrigo Locks e Leonardo Locks, com o artigo: “Verticalização de molares e suas diferentes abordagens”;

6 – Salvador Romero, com o artigo: “Ortodontia Lingual com diagnóstico high-tech”.

 

– Por quê são dois números?

– Porque não demos limite aos autores sobre figuras e sobre o tamanho dos artigos, e como todos os convidados contribuíram a edição ficaria muito grande.

 

– Mas tem artigo que não tem nada com arco segmentado!

– No editorial da primeira revista eu teço algumas explicação do porquê a biomecânica não é privilégio da Técnica do Arco Segmentado. Biomecânica quer dizer outras coisas, como por exemplo…a maneira que os ossos maxilares e o crescimento respondem às forças.

 

– E você escreveu sobre o quê?

– Só escrevi os editoriais. Na minha opinião, não acho legal o editor escrever na revista que ele edita, salvo algumas raras exceções, e principalmente em áreas feitas por convite, tal qual nessa edição ou como no conhecido “Seminars in Orthodontics”.

 

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Espero que gostem,

 

R. Martins

 

PS. Errei na digitação de “transposição”  no título do artigo do Márcio Almeida mais acima, mas deixei errado para o alívio cômico.


Tratamento da Classe II completa sem extrações: Vale a pena utilizar minimplantes?

Boa Noite,

Hoje resolvi postar mesmo me preparando para a palestra que vou dar no Congresso da Associação Brasileira de Ortodontia em Natal, na quinta-feira que vêm (alguns momentos de descanso valem a pena). Como vou falar de ancoragem, eu estava olhando meus casos de classe II completa e me deparei com um caso que eu já tratei há algum tempo atrás, mas sem extrações.

Então, essa é uma forma que eu bolei para movimentar molares para a distal e tratar uma má oclusão de classe II. Tive essa idéia quando eu estava em Dallas, em 2006 (me desculpe se alguém pensou nisso antes, mas não vi publicado dessa exata forma até então), me baseando numa maneira que o Jason Cope utiliza para intruir molares bilateralmente.

Não é muito difícil de fazer o planejamento, mas ele precisa ser criterioso. Os alunos das especializações de Araraquara hoje passam por duas aulas de “hands-on” para aprender essa técnica, que inclusive pode ser utilizada para movimentação dos molares para mesial também. Eu fiz uma breve descrição do processo no livro de minimplantes do Roberto Shimizu, no capítulo de classe II.

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Esse sistema é totalmente sem atrito e movimenta os molares por translação. O conhecimento para essa técnica vem direto da biomecânica científica ensinada na técnica do arco segmentado, que é de passar a força pelo eixo de resistência dos dentes causando uma movimentação de corpo.

O grande problema é que a movimentação é lenta e o tratamento se torna longo, já que os molares vão para distal 7 mm e depois os dentes anteriores precisam ser retraídos 7 mm. Esse tratamento acima demorou pouco mais de 4 anos para ser realizado e eu não o recomendo para a má oclusão específica acima. Eu acredito que duas extrações superiores caem melhor, já que a modificação do perfil é a mesma (o lábio não sabe como os incisivos foram para distal).

 

Um abraço para vocês e até Natal!

R.Martins


Minimplantes: De graça nem injeção no palato!

Boa noite,

Amanhã é dia de dar aula de minimplantes na especialização. Desde que me aprofundei nesse assunto em Dallas com os meus amigos Roberto Carrillo, do México, e Jason Cope, de Dallas, tenho ensinado essa disciplina aqui em Araraquara. O nosso programa consiste de 16 horas:

– Uma aula teórica de 6 hrs;

– Uma aula “hands-on” com osso artificial e vários fabricantes de minimplantes ( de 2 horas);

– Duas aulas “hands-on” de aplicações práticas efetivas (6-8 horas).

 

 

Independente disso, nós gostamos muito de utilizar os minimplantes no palato e nesse caso a anestesia é sempre um problema, não é?

Não necessariamente. Existe uma seringa alemã fantástica, que aplica a anestesia por pressão, o que é muito interessante e remove a dor da anestesia no palato. O nome dessa seringa é a MADAJET.

Segue uma foto para que vocês vejam o aspecto da mucosa após a anestesia:

Aula DAT_parte I

 

Vantagens:

– Dor mínima,

– Quantidade mínima de anestésico, na foto foi aplicado um tiro, que aplica um décimo de tubete convencional, ou 0,18 ml,

– Visualização da área anestesiada.

 

Abraço,

 

R.Martins

 


Miniimplantes: Are we over doing it?

Boa noite pessoal,

O artigo que foi apagado na pane do blog há algumas semanas atrás dizia respeito ao uso excessivo de minimplantes.

Apesar de ensinar a técnica de inserção e mecânica com miniimplantes nos cursos de Araraquara, devo confessar que tenho os utilizado pouco.

Por quê?

Simplesmente porque existem poucas situações onde eles são indispensáveis.

É indiscutível que os minimplantes nos possibilitam executar alguns tipos de movimentação que seriam praticamente impossíveis sem eles (como grandes intrusões isoladas) mas acredito que eles tem sido utilizado em situações desnecessárias.

Uma situação onde eles podem ser dispensados é em casos de retração com ancoragem máxima na arcada superior. Abaixo, mostro um caso meu onde o controle de ancoragem foi feito através de estresse diferencial no ligamento periodontal. Nesse caso, uma mola T foi utilizada para esse fim.

Algumas coisas chamam a atenção nesse caso:

– A classe II completa inicial e a manutenção da posição dos dentes posteriores sem a utilização de elásticos intermaxilares ou arco extrabucal.

– A melhora espontânea da retração gengival do canino superior.

Abraços,

R.Martins

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