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To extract or not to extract?

Boa Tarde,

 

Esses dias fui ler minha edição mensal do AJODO e comecei a navegar pelos artigos. Dei de cara com um artigo muito bom do Prof. Burrow, de Chapel Hill. O nome do artigo é: “To Extract or Not to Extract: A Diagnostic Decision, Not a Marketing Decision” e você podem fazer o download direto do site dele, em: http://drsjackburrow.com/44/to-extract-or-not-to-extract-a-diagnostic-decision-not-a-marketing-decision/

Ele discorre sobre não sermos levados a evitar extrações quando elas são necessárias, principalmente por pseudociência e informações falsas. O título é interessante e chamativo…Extrair ou não extrair, uma decisão baseada em diagnóstico e não em marketing.

Coincidentemente, recebi um paciente para consulta esses dias portanto uma classe II (subdivisão) completa e desvio de linha média superior. Caso clássico de extração de um pré-molar superior.

Conversando com o paciente, mencionei para ele que se eu precisasse escrever um capítulo de livro sobre extração de um pré-molar, eu escolheria o caso dele.

A resposta foi interessante:

“Doutor, fiz uma consulta com outro dentista e ele disse a mesma coisa. Mas eu não quero extrair.”

Achei interessante que o outro colega tinha sugerido o mesmo plano de tratamento (coisa que cada dia que passa está mais incomum na ortodontia, diferente da medicina) e quando fui comentar o que o colega deveria ser um profissional bem formado e que provavelmente esse era o melhor tratamento para ele, veio a complementação…

“Mas ele me disse que se eu não quisesse extrair, ele colocaria um tipo de bráquete…sem borrachinha…que daí não precisava (sic).”

Fiquei imediatamente frustrado, chateado e desapontado. Já não basta ter o pessoal que tem “FÉ” de que bráquetes autoligáveis funcionam mais rápido do que os convencionais, independente do punhado de pesquisas de diferentes centros dizer o contrário, mas também tem o pessoal das extrações, de quem eu já tinha até esquecido, que pensa que extrações não são baseadas em diagnóstico e sim em decisões pessoais…

Abraço a todos,

R.Martins

 

 


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